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Seis cervejarias da Bélgica que todo cervejeiro precisa conhecer

Não há como negar: a Bélgica mexe com o coração de qualquer apaixonado por cerveja. Conhecido pelos mosteiros trapistas e por rótulos raros e cobiçados, o país guarda uma rica tradição e uma extensa história de produção da bebida, e é um destino imperdível para qualquer cervejeiro ou entusiasta de uma boa cerveja artesanal. 

Destinos não faltam. São mais de mil cervejarias espalhadas por todo o país - muitas delas com centenas de anos de existência e seguindo métodos de produção tradicionais. 

E como não dá para falar de todas, selecionamos para este texto seis cervejarias da Bélgica que mostram por que o país é referência em cerveja e exemplificam características da Escola Cervejeira Belga.  E o melhor de tudo: todas fazem parte do roteiro da nossa Viagem Cervejeira, que ocorre de 11 a 21 de setembro de 2020.

 

1. Westvleteren

Localizado no extremo oeste da Bélgica - mais precisamente na cidade de Vleteren -, o mosteiro trapista de Saint-Sixtus abriga a cervejaria Westvlereten, uma das famosas e admiradas do mundo. Lá, os monges produzem três tipos de cerveja, entre elas a Wesvlereten 12, uma belgian dark strong ale que costuma receber uma alcunha quase mítica de "melhor cerveja do mundo". 

A Westvlereten 12 só é comercializada no centro de recepção de visitantes In de Vrede, local onde também é possível degustar as cervejas e apreciar queijos e outros produtos locais.

Já a cervejaria em si, não é aberta aos visitantes. Mas surpresas acontecem, como conta o Paulo Oliveira, que participou da Viagem Cervejeira do Science em 2018: "Todos que vão até lá dizem que não é possível visitar o mosteiro. Nós não só conseguimos entrar na abadia como ainda assistimos a missa cantada pelos monges trapistas! Foi surreal e totalmente inesperado, nem a Amanda esperava que tivéssemos essa experiência.

 

2. St. Bernardus

Outro destino importante em uma rota cervejeira pela Bélgica é a cervejaria St. Bernardus, localizada em Watou, também no oeste do país.  A St. Bernardus aliás, tem uma ligação histórica com a Wesvlereten, já que a receita de cerveja que originou a cervejaria veio dos monges da abadia de Saint-Sixtus durante a Segunda Guerra Mundial. 

Mas ao contrário do que acontece em Wesvlereten, a produção da St. Bernardus não é mais feita pelos monges e sim em uma moderna fábrica - que pode ser conhecida pelos visitantes. 

Exportadas para diversos países do mundo, as cervejas da St.Bernardus também costumam figurar entre as mais cotadas do mundo. Mas apreciá-las no amplo bar da cervejaria, aproveitando a vista das plantações da principal região produtora de lúpulo da Bélgica, é uma experiência única.

 

3. Orval 

As ruínas da abadia medieval, belos jardins e uma cerveja icônica - única e difícil até mesmo de ser classificada - fazem parte dos encantos da Orval, uma das cervejarias trapistas da Bélgica. 

O complexo, localizado próximo a cidadezinha de Florenville abriga a abadia Notre-Dame d'Orval, o mosteiro, museus, jardins, as ruínas da antiga abadia, uma fábrica de queijo, a lojinha e, claro, a cervejaria. 

Uma vez por ano, durante a Open Doors Days, a Orval abre a cervejaria para que os apaixonados por cerveja de todo o mundo conheçam o processo de produção da cervejaria. Em 2020 o evento ocorre em 18 e 19 de setembro - que é quando a Viagem de estudos Cervejeiros do Science of Beer passa por lá.  

 

4. Chimay

Nas florestas do sul da Bélgica, encontra-se a Abadia Notre Dame de Scourmont, lar de uma das mais famosas - e consumidas - cervejas trapistas: a Chimay. 

O visitante não pode acessar o espaço de produção da bebida na Chimay. Mas aqui vem um dos diferenciais de viajar com o Science of Beer, pois em nossa Viagem Cervejeira visitamos com exclusividade toda fábrica e os porões da cervejaria da Chimay. 

O complexo da cervejaria conta ainda com um pequeno museu, além de loja e bar onde é possível apreciar não só a cerveja como também os icônicos queijos trapistas produzidos pelos monges. 

Além disso, outro espaço que merece atenção é a própria Abadia Notre Dame de Scourmont e seus belos e tranquilos jardins.  Durante a última Viagem de Estudos Cervejeiros, quem nos guiou pelos jardins da Chimay foi o monge Eduardo, que também nos convidou a assistir à missa na abadia. 

 

5. Rodenbach

A próxima cervejaria da nossa lista é a Rodenbach, famosa por seus mais de 200 gigantescos tonéis de carvalho (dornas) e por icônicas cervejas feitas a partir do blend de cervejas antigas e novas. 

A cervejaria, fundada no século 19, está localizada na região de Flanders e traz em seus rótulos a acidez e o caráter frutado característicos desta região da Bélgica. 

Na Rodenbach é possível visitar as instalações da cervejaria, além de degustar as cervejas harmonizadas com a culinária da região. 

 

6. Huyghe (Delirium Tremens)

O inconfundível elefantinho rosa entrega mais uma cervejaria da Bélgica que precisa ser visitada: a Cervejaria Huyghe, que produz a famosa Delirium Tremens.

Aqui não estamos falando mais de cerveja produzida nos históricos mosteiros, mais sim de uma cervejaria que conta com um moderno processo de produção.

Localizada na cidade de Melle, a Cervejaria Huyghe oferece um tour por sua fábrica, uma das mais modernas da Bélgica. Lá é possível conhecer o processo de produção não apenas das diversas versões da Delirium, como também dos demais rótulos da marca.  

 

Visite as cervejarias da Bélgica com  o Science of Beer

Além das citadas neste texto, outras cervejarias não podem ficar de fora de um roteiro pelos encantos cervejeiros da Bélgica. Het Anker, Cantillon, Bonn, Bourgogne des Flandres, De Halve Mann e 3 Fonteinen são algumas das cervejarias belgas que fazem parte da Viagem de Estudos Cervejeiros. 

Vai ficar de fora dessa? Confira mais informações sobre a viagem e embarque com a gente.

 

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